segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Fátima, das 10h00 ás 13h00

Ando preocupado com o horário laboral da Fátima Lopes. Comecemos então pelo número de horas que a mulher trabalha num dia. Ora bem, o programa começa ás 10h00 e acaba ás 13h00. Segundo o modelo matemático, isto perfaz 3 horas de trabalho. É aqui que começa o vosso espanto e indignação pelo elevado número de horas de trabalho da mulher. Tomei a liberdade de assistir a vários programas do “Fátima” e sinto-me em condições de descrever o terrível período laboral que esta mulher tem de suportar todos os dias!

1º Que tudo o programa esta anunciado para começar as 10h00 o que se vai ver mais tarde que é falso pois a essa hora a mulher apenas aparece para dizer no que vais consistir o programa. Claro que para gravar este pequeno “teaser” são precisas umas infinitas horas de trabalho…..corta, repete, a luz não esta bem……

Depois de o programa começar, isto após um intervalo de 10 minutos, Fátima Lopes é presenteada com Nuno Eiró que conta umas pequenas historias de escárnio e maldizer. É um pequeno espaço que pode demorar a sua meia hora, mas que no qual a nossa apresentadora não se limita a ouvir os conhecimentos sábios que nunoeiro@comunicasom.pt tem para dizer, mas como inclusive manda a sua resposta, do alto da sua sabedoria e porque não também dizê-lo, do valente estudo que leva para casa depois de cada programa. Segue-se então no programa, um pequeno espaço musical ao qual Fátima Lopes bamboleia seu corpo de 38 de calças. E como é que sei isto?! Porque precisamente hoje ao assistir ao seu programa estava lá como convidado o Dr.Tallon. Claro que para chegar a este espaço, o piqueno telespectador (homenagem a Paquete de Oliveira) tem de suportar mais um intervalo de não sei quantos minutos. A conversa decorre sempre de maneira muito fluente, fruto da astúcia de Fátima, chegando então a mais um espaço musical. É neste momento que a minha paciência acaba e deixo de ver o programa. Estou em crer, que ainda não estou com o ritmo competitivo para acompanhar tamanho acontecimento televisivo! Faço zapping pela televisão sem nunca descurar o nosso programa. Por esses zappings posso ver um brasileirinho a vender frutos ou sei lá o que é aquilo, mais um espaço musical, mais umas árvores das patacas que requer 3 anos na católica e mais 2 de estágio na portucalense, para aprender a arte de tentar incutir as pessoas a ideia que uma arvore da dinheiro. Depois sim, a nata da nata, la crema de la crème, a cereja no topo do bolo, a tertúlia cor-de-rosa! Meus Deus, se não é ali que Fátima Lopes justifica o cheque ao final do mês, então não sei quando é. A categoria com que aquela mulher conduz a conversa sem dizer uma palavra, mas, porém fazendo várias expressões com aquelas gengivas, e já não se via nada assim desde o tempo de Gloria Pires, é algo de extraordinário. O ritmo que ela introduz ao programa é algo de fabuloso. Somente uma mulher daquelas com o seu árduo trabalho no dia a dia pode apresentar um programa daquele calibre!

Resumindo, meus amigos, ponham os olhos nesta mulher que “trabalha” sensivelmente 3 horas por dia, mais o enorme trabalho que leva para casa, que agora não estou a ver qual é, não é para qualquer um.

1 comentário:

Anónimo disse...

Minha querida Drª. Fátima Lopes,

Eu, salvo raríssimas excepções, vejo diàriamente o seu programa.
Ontem, dia 16/12, ofereceram-lhe um trabalho manual, feito com flores de tecido dobradas e, a Drª. fez um comentário agradável no sentido de já nem se encontrar quem faça desses trabalhos.
Se me permite e é bom que se divulgue, eu conheço uma senhora que vive sentada num cestinho redondo onde encaixa a sua bacia, porque daí para baixo, e sempre que precisa de sair do seu cestinho, anda de rastos, com as suas perninhas que estão mortas.Gatinha, com aquelas mãozinhas pelo chão. Esta senhora, vive deste género de trabalhos à espera que alguém se lembre de lhos levar a qualquer lado, para que realize uns trocos para a ajudar a viver. Ninguém a visita que não resista a trazer qualquer coisa. Colchas...almofadas...caixas...frascos de café com as tampas decoradas com estas flores. À volta dela só há flores até nos rodapés da sua humilde casinha.
Mas há mais para dizer. Esta senhora teve um dia um homem que se apaixonou por ela...casou...já lá vão 17 anos, e eu nunca vi tanto amor na minha vida. Vivem da sua humilde reforma, o marido vai comer ao Centro Social e levam o comer dela a casa, assim como lhe vão lá tratar dos cuidados todos.
Entrar ali, foi o que me aconteceu, tive logo de me sentar ou desmaiava.
Drª. Fátima, providencie para que se leve ao conhecimento do público um caso destes.
No mais recôndido lugar da Serra do Açor - Arganil...vivem o Sr. José Mª.Pires Ferreira com a sua adorada Odete.
Vivem no Outeiro - Benfeita - 3305 - 031 - Arganil.
Um grande xi da Lisette Tadeu